COLETA REMOTA DE DADOS EM REDES SOCIAIS: ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS PARA PESQUISAS COM POPULAÇÕES DE DIFÍCIL ACESSO
DOI:
https://doi.org/10.22277/rgo.v18i1.7266Palabras clave:
Empreendedores imigrantes, Coleta de dados remota, Redes sociais, TeleconferênciaResumen
Objetivo: O trabalho busca relatar uma experiência de pesquisa desenvolvida por um grupo que estuda o empreendedorismo de imigrantes brasileiros no exterior, analisando as soluções criadas pelo mesmo para superar as dificuldades apresentadas.
Método/abordagem: Inspiração autoetnográfica, pois visa descrever e analisar sistematicamente a experiência pessoal a fim de compreender a experiência cultural, valendo-se dos princípios da autobiografia e etnografia, individual ou colaborativa.
Principais Resultados: Apresentação e discussão das estratégias para acessar brasileiros no exterior de forma remota. Foram apresentadas as diversas formas de postagens e interações nas redes sociais, bem, como as estratégias para se ganhar a confiança dos respondentes de entrevistas semiestruturadas conduzidas remotamente.
Contribuições teóricas/práticas/sociais: O artigo visa expandir o arcabouço de métodos de um pesquisador que depende do acesso remoto aos respondentes e traz à tona um tema relevante para ser discutido nos tempos atuais, propondo caminhos a serem seguidos. Em termos práticos, as experiências podem embasar futuras pesquisas.
Originalidade/relevância: A relevância do trabalho se deve ao fato de trazer insights a respeito do uso de ferramentas digitais, que possam auxiliar na superação de barreiras à coleta de dados remota.
Descargas
Citas
Almeida, S. D. S., Nascimento, P. C. B., & Quaioti, T. C. B. (2002). Quantidade e qualidade de produtos alimentícios anunciados na televisão brasileira. Revista de Saúde Pública, 36, 353-355.
Archibald, M. M., Ambagtsheer, R. C., Casey, M. G., & Lawless, M. (2019). Using zoom videoconferencing for qualitative data collection: perceptions and experiences of researchers and participants. International Journal of Qualitative Methods, 18, 1609406919874596.
Arnould, E. J., & Wallendorf, M. (1994). Market-oriented ethnography: interpretation building and marketing strategy formulation. Journal of marketing research, 31(4), 484-504.
Ashraf, Q. H., & Galor, O. (2007). Cultural assimilation, cultural diffusion and the origin of the wealth of nations.
Atkinson, R., & Flint, J. (2001). Accessing hidden and hard-to-reach populations: Snowball research strategies. Social research update, 33(1), 1-4.
Baker, P. M., Bricout, J. C., Moon, N. W., Coughlan, B., & Pater, J. (2013). Communities of participation: A comparison of disability and aging identified groups on Facebook and LinkedIn. Telematics and Informatics, 30(1), 22-34.
Baltar, F., & Brunet, I. (2012). Social research 2.0: virtual snowball sampling method using Facebook. Internet Research: Electronic Networking Applications and Policy, 22(1), 57-74.
Baltar, F., & Icart, I. B. (2013). Entrepreneurial gain, cultural similarity and transnational entrepreneurship. Global Networks, 13(2), 200-220.
Brickman Bhutta, C. (2012). Not by the book: Facebook as a sampling frame. Sociological methods & research, 41(1), 57-88.
Casado, R., Falcao, R. P. D. Q., & Cruz, E. P. (2021). Brazilian immigrant entrepreneurs' support networks and bounded (mis) trust in Western Australia. Population, Space and Place, e2489.
Cater, J. K. (2011). Skype a cost-effective method for qualitative research. Rehabilitation Counselors & Educators Journal, 4(2), 3.
Chang, H. (2013). Individual and collaborative autoethnography as method. Handbook of autoethnography, 107-122.
Deakin, H., & Wakefield, K. (2014). Skype interviewing: Reflections of two PhD researchers. Qualitative research, 14(5), 603-616.
Denzin, N. K. (2005). Emancipatory discourses and the ethics and politics of interpretation. In Denzin, N. K. & Lincoln, Y. S. (Eds.) The Sage handbook of qualitative research, (pp. 933-958). SAGE Publications, Inc.
Ellis, C., Adams, T, A. P. E., & Bochner. (2011). Autoethnography: an overview. Historical social research/Historische sozialforschung, 273-290.
Faustino, P. (2019). Marketing Digital na Prática: Como criar do zero uma estratégia de marketing digital para promover negócios ou produtos. DVS Editora.
Fernandes, E. R. (2020). A LGPD e o Novo Marco Normativo no Brasil. Revista Brasileira Direito Civil, 24, 263.
Gioia, D. A., Corley, K. G., & Hamilton, A. L. (2013). Seeking qualitative rigor in inductive research: Notes on the Gioia methodology. Organizational research methods, 16(1), 15-31.
González, F. E. (2020). Reflexões sobre alguns conceitos da pesquisa qualitativa. Revista Pesquisa Qualitativa, 8(17), 155–183.
Gray, L. M., Wong-Wylie, G., Rempel, G. R., & Cook, K. (2020). Expanding qualitative research interviewing strategies: Zoom video communications. The Qualitative Report, 25(5), 1292-1301.
Grossnickle, J., & Raskin, O. (2002). The handbook of online marketing research: knowing your customer using the Net. McGraw-Hill, Inc.
Hanna, P. (2012). Using internet technologies (such as Skype) as a research medium: A research note. Qualitative research, 12(2), 239-242.
Hart, T. (2017). Online Ethnography. The International Encyclopedia of Communication Research Methods, 1-8.
Hesse-Biber, S., & Griffin, A. J. (2013). Internet-mediated technologies and mixed methods research: Problems and prospects. Journal of Mixed Methods Research, 7(1), 43-61.
Holanda, S. B. de. (1968). Raízes do Brasil. Rio de Janeiro: José Olympio.
Holt, A. (2010). Using the telephone for narrative interviewing: a research note. Qualitative research, 10(1), 113-121.
Holton, R. (2000). Globalization's cultural consequences. The Annals of the American Academy of Political and Social Science, 570(1), 140-152.
Hookway, N. (2008). Entering the blogosphere': some strategies for using blogs in social research. Qualitative research, 8(1), 91-113.
Kozinets, R. V. (2010). Netnography: Doing ethnographic research online. Sage publications.
Kozinets, R. V. (2015). Netnography. The international encyclopedia of digital communication and society, 1-8.
Lo Iacono, V., Symonds, P., & Brown, D. H. (2016). Skype as a tool for qualitative research interviews. Sociological Research Online, 21(2), 103-117.
Madden, M. (2012). Privacy management on social media sites. Pew Internet Report, 1-20.
Matei, S., & Ball‐Rokeach, S. (2003). The Internet in the communication infrastructure of urban residential communities: Macro‐or mesolinkage?. Journal of Communication, 53(4), 642-657.
Menezes, K. C. de, Johann, J., Valentim, P. P., & Scott, P. (2017). Gestão do conhecimento nas organizações: uma aprendizagem em rede colaborativa. Perspectivas em Gestão & Conhecimento, 7, 145-159.
Miller, D., & Slater, D. (2004). Etnografia on e off-line: cibercafés em Trinidad. Horizontes antropológicos, 10, 41-65.
Mirick, R. G., & Wladkowski, S. P. (2019). Skype in qualitative interviews: Participant and researcher perspectives. The Qualitative Report, 24(12), 3061-3072.
Novick, G. (2008). Is there a bias against telephone interviews in qualitative research?. Research in nursing & health, 31(4), 391-398.
Poorthuis, A., & Zook, M. (2017). Making big data small: strategies to expand urban and geographical research using social media. Journal of Urban Technology, 24(4), 115-135.
Reid, E. (1996). Informed consent in the study of on-line communities: A reflection on the effects of computer-mediated social research. The Information Society, 12(2), 169-174.
Santos, S. M. A. (2017). O método da autoetnografia na pesquisa sociológica: atores, perspectivas e desafios. Plural, 24(1), 214-241.
Schmidt, B., Palazzi, A., & Piccinini, C. A. (2020). Entrevistas online: potencialidades e desafios para coleta de dados no contexto da pandemia de COVID-19. Revista Família, Ciclos de Vida e Saúde no Contexto Social, 8(4), 960-966.
Seitz, S. (2016). Pixilated partnerships, overcoming obstacles in qualitative interviews via Skype: A research note. Qualitative Research, 16(2), 229-235.
Sharma, R., Ahuja, V., & Alavi, S. (2018). The future scope of netnography and social network analysis in the field of marketing. Journal of internet commerce, 17(1), 26-45.
Souza, D. L. D., Zambalde, A. L., Mesquita, D. L., Souza, T. A. D., & Silva, N. L. C. D. (2020). A perspectiva dos pesquisadores sobre os desafios da pesquisa no Brasil 1. Educação e Pesquisa, 46.
Sullivan, J. R. (2012). Skype: An appropriate method of data collection for qualitative interviews?. The Hilltop Review, 6(1), 10.
Szwarcwald, C. L., Souza Júnior, P. R. B. D., Damacena, G. N., Malta, D. C., Barros, M. B. D. A., Romero, D. E., ... & Pina, M. D. F. D. (2021). ConVid-Pesquisa de Comportamentos pela Internet durante a pandemia de COVID-19 no Brasil: concepção e metodologia de aplicação. Cadernos de Saúde Pública, 37, e00268320.
Talja, S., & McKenzie, P. J. (2007). Editors’ introduction: special issue on discursive approaches to information seeking in context. The Library Quarterly, 77(2), 97-108.
Weller, W. (2006). Grupos de discussão na pesquisa com adolescentes e jovens: aportes teórico-metodológicos e análise de uma experiência com o método. Educação e pesquisa, 32, 241-260.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Estou ciente de que, em sendo aprovado, a publicação do artigo será no formato on-line na RGO.
Também tenho ciência de que há autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Do ponto de vista do Creative Commons, a Revista Gestão Organizacional é de acesso aberto e irrestrito, porém não permitindo adaptações nos artigos, nem o uso comercial.
Sobre a licença Creative Commons: As licenças e instrumentos de direito de autor e de direitos conexos da Creative Commons forjam um equilíbrio no seio do ambiente tradicional “todos os direitos reservados” criado pelas legislações de direito de autor e de direitos conexos. Os nossos instrumentos fornecem a todos, desde criadores individuais até grandes empresas, uma forma padronizada de atribuir autorizações de direito de autor e de direitos conexos aos seus trabalhos criativos. Em conjunto, estes instrumentos e os seus utilizadores formam um corpo vasto e em crescimento de bens comuns digitais, um repositório de conteúdos que podem ser copiados, distribuídos, editados, remixados e utilizados para criar outros trabalhos, sempre dentro dos limites da legislação de direito de autor e de direitos conexos.
A Revista Gestão Organizacional adota o sistema: Atribuição-SemDerivações-SemDerivados CC BY-NC-ND: Permite o download dos seus trabalhos e o compartilhemento desde que atribuam crédito, mas sem que possam alterá-los de nenhuma forma ou utilizá-los para fins comerciais.


















